PROFISSIONAL MERECIDAMENTE PREMIADO !!

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terça-feira, 12 de julho de 2011

O fotógrafo fã de Luís Fernando Veríssim


Luis Fernando Verissimo fez o lançamento de seu livro Os Espiões  no sul da Flórida no dia 15 de abril deste ano. Além disso foi convidado a participar do Painel Minha Pátria Minha Língua, evento criado pelo jornalista Roberto Lima com o objetivo de divulgar a língua portuguêsa e a literatura brasileira no exterior. 
O Painel Minha Pátria Minha Língua foi apresentado no Seminário Focus Brazil 2011, evento responsável por debates de assuntos brasileiros.


Assista ao video da jornalista Tati Martins, para a MOTIONTVONLINE:






 E o Bill aproveitou para pedir autógrafos ao seu ídolo da literatura.
Acabou levando para casa autógrafos para parentes e amigos distantes.
No video ele aparece aos 3,09 minutos. E ha também registros fotográficos:



Zigomar, Luis Fernando Veríssimo, e Bill Paparazzi.




Luis Fernando Verissimo é um dos mais respeitados cronistas brasileiros, autor de best-sellers inesquecíveis, como Comédias da Vida Privada e Clube dos Anjos, da coleção Plenos Pecados. Toda a sua obra – revista e atualizada pelo autor – está sendo reeditada pela Objetiva.



Filho de Érico Veríssimo, um dos maiores nomes da literatura nacional, Luis Fernando Verissimo nasceu em Porto Alegre, em 26 de setembro de 1936. Aos 16 anos, foi morar nos EUA, onde aprendeu a tocar saxofone, hábito que cultiva até hoje – tem um grupo, o Jazz 6. É jornalista, mas “do tempo em que não precisava de diploma para exercer a profissão”. Antes de se dedicar exclusivamente à literatura, trabalhou como revisor no jornal gaúcho Zero Hora, em fins de 1966, e atuou como tradutor, no Rio de Janeiro. Casado há mais de 30 anos com Lúcia Verissimo (“não é a atriz, não é a atriz!”), sua primeira “namorada séria”, tem três filhos: Fernanda, Mariana e Pedro.


Assim diz o site da  Livraria da Travessa








Assim publicou-se no Zero Hora:

Em novo romance, Luis Fernando Verissimo parodia trama de espionagem




É a primeira vez que escritor escreve um romance por impulso próprio.





André Moreira  |  carlos.moreira@zerohora.com.br


O romance Os Espiões, livro que Luis Fernando Verissimo já concluiu que deve ser publicado em dezembro pelo selo Alfaguara, da editora Objetiva, é a sexta narrativa longa do autor. Curiosamente, é o primeiro livro que o próprio Verissimo considera “seu”, do início ao fim.

A proposição parece estranha mas a explicação é simples: é a primeira vez que Verissimo escreve um romance por impulso próprio. As demais narrativas longas do autor (O Jardim do Diabo, O Clube dos Anjos, Borges e os Orangotangos Eternos, O Opositor e A Décima Segunda Noite) nasceram todas ou de provocações ou de encomendas das editoras.

– Esse aí eu mesmo resolvi me encomendar – comenta o escritor.

Como é praxe na obra de Verissimo, o novo livro terá um registro que trabalha a meio caminho entre a paródia e o exercício da literatura de gênero – desta vez, menos o policial propriamente dito, trabalhado em quase todos os outros romances. Agora, Verissimo mira em um ramo particular da literatura de mistério: o thriller de espionagem praticado por seu ídolo John Le Carré. Mas, sendo Verissimo, é claro que o escritor subverte o gênero.

– É meio difícil de resumir, é uma história de espionagem que não se passa no mundo da alta espionagem e sim uma cidade fictícia do interior do Estado – conta o autor, que, é óbvio, imprimiu a marca de seu humor pessoal à obra. – É um pouco de paródia e ao mesmo tempo não é. O livro tem humor, mas acaba mal. É a história de um cara que trabalha numa editora e um dia recebe um original de uma mulher do Interior do Estado, e ele se apaixona por ela por causa do texto, e sai à procura para tentar descobrir quem é.

Outra vez, portanto, Verissimo escreve um romance que tem no próprio ato narrativo seu eixo temático. Seus romances são sempre conduzidos na primeira pessoa, e jogam em maior ou menor grau com as fronteiras entre o personagem encarregado de contá-la e o autor, Verissimo, que concede a ele tal missão. A metalinguagem e a presença da literatura como tema e pretexto é recorrente.

Em O Jardim do Diabo, o protagonista é um escritor de livros baratos (em mais de um sentido) de aventura. Em O Clube dos Anjos, o último sobrevivente da série de assassinatos cometidos à mesa é justamente o narrador, que tem a certeza de haver sido deixado para trás para recapitular a trama em que se viu envolvido. O narrador de Borges e os Orangotangos Eternos é o tradutor dos textos do argentino para a revista Mistério Magazine, publicada pela Editora Globo nos anos 1940 – elementos, como se vê, semelhantes aos da trama de Os Espiões.

O livro sai pela mesma editora Objetiva que publicou não apenas os romances mais recentes como também tem reeditado a sua obra como cronista e contista. Ofício ao qual Verissimo atribui, de brincadeira, também a extensão concisa de suas narrativas. Os Espiões deve ficar com umas 150 páginas. 



Deu no blog Meia Palavra:
Considerado pelo autor seu primeiro romance – o primeiro escrito por vontade própria, ao menos – “Os Espiões” é praticamente um metalivro. Escrito em primeira pessoa, por um personagem funcionário de uma editora, a história é construída em torno de um manuscrito escrito em letras trêmulas, cujo título é Ariadne. Com uma florzinha no lugar do pingo no i.

O editor, um bêbado inveterado, que sofre da síndrome da segunda-feira, logo se vê intrigado por um texto em prosa, sem vírgulas e com uns poucos erros de grafia, que mais parece uma carta de suicídio e, além de indicar o livro para seu chefe, resolve descobrir quem é a autora do livro, e sua história. Apaixonado por John Le Carré, o protagonista leva a história de Ariadne para a mesa de bar, onde se inicia uma verdadeira missão de salvamento. A Operação Teseu. E isso é o máximo que posso falar sobre a história sem estragar as várias surpresas que o LFV deixou no texto.

Me agradou, principalmente, a maneira como ele constrói a história de Ariadne, se apoiando em algumas boas frases, as referências ao mito grego, a obsessão do editor por um texto e uma foto, bem como sua mudança de comportamento e de hábitos por conta disso. É um livro repleto de detalhes, todos eles importantes.

Extrapolando um pouco, esta obra fala da obsessão do leitor, que se vê preso à linha de Ariadne no caminho inverso, para dentro do labirinto. Fala do encanto que a palavra escrita causa em nós, leitores obsessivos, e de como, às vezes, vamos muito além do que está escrito e imaginamos uma infinidade de “E se…”, como todas as variações possíveis. E como seria se levássemos um desses “E se…” às ultimas consequencias.

E tudo bem, eu confesso. A resenha de hoje é um relato de fã. Incondicional. Desde a primeira crônica. E para comemorar que esse ano eu conheci -ainda que timidamente – o grande Luis Fernando Verissimo.

Os Espiões (Luis Fernando Verissimo)
Editora Objetiva (selo Alfaguara)
Ficção
ISBN 9788560281992
144 páginas
R$ 31,90


terça-feira, 19 de abril de 2011


O que sempre há por trás das lentes de BILL PAPARAZZI

Hábil o fotógrafo se esforça para fazer um bom registro. É ele que sempre está por trás de suas lentes buscando o melhor ângulo, a melhor fotografia.


Esta foto foi feita por Elcyo Simoes.

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